Aninha Atitude & DJ Raffa Santoro
Idealizadores do Festival
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Aninha Atitude trabalhou com jovens envolvidos em questões como gangues, drogas e violência doméstica em São Sebastião, cidade satélite de Brasília. Em seguida, entre 1996 e 2000, atuou com jovens infratores na FEBEM (atual CAJE). De 2000 a 2003, desenvolveu trabalhos sociais com mulheres afrodescendentes sobre violência doméstica e sexualidade, em parceria com a ONG 100 Dimensões de Riacho Fundo, também em Brasília. Ao longo dos anos, participou de diversos shows com o grupo Atitude Feminina em várias capitais brasileiras e cidades do interior, utilizando a música como meio para abordar questões como violência doméstica e urbana. Também participou de eventos e projetos relacionados ao hip hop, incluindo seminários, festivais e programas de televisão. Além disso, destacam-se suas contribuições para projetos de transformação social, como o uso do hip hop na recuperação de jovens em situação de vulnerabilidade social e a coordenação de iniciativas como o Projeto Trilhas da Juventude do Ministério do Trabalho e Emprego. Ao longo dos anos, o grupo Atitude Feminina lançou músicas, videoclipes e DVD, além de participar de projetos internacionais em países como Cabo Verde, África. A partir de 2017, também se envolveu no projeto AFPX, que uniu os grupos Atitude Feminina e Provérbio X. Aninha teve uma carreira dedicada ao ativismo social, utilizando a música e o hip hop como ferramentas para abordar questões como violência doméstica, violência urbana e empoderamento feminino, além de contribuir para projetos de transformação social e cultural.
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DJ Raffa, um nome fundamental no cenário hip-hop brasileiro, iniciou sua jornada nas ruas de Brasília em 1983, dançando Break e organizando pequenos eventos para grupos locais. Ao longo dos anos, expandiu sua atuação como DJ e produtor, colaborando com artistas renomados e emergentes do rap nacional. Sua expertise como Engenheiro de Som e Produtor Musical o destacou como um dos principais nomes do gênero, sendo requisitado em todo o país. Em paralelo, seu trabalho social no presídio da Papuda e em projetos comunitários demonstra seu compromisso com a transformação através da música. Fundador do Seminário de Hip Hop do DF e dos Festivais de Hip Hop do Cerrado, Raffa continua a influenciar e promover a cultura hip-hop, lançando produções instrumentais e colaborando com artistas locais e internacionais. Seu legado é marcado por mais de 143 discos produzidos, eventos culturais e iniciativas de inclusão social, consolidando sua posição como uma figura emblemática do hip-hop brasileiro.
História
O Festival visa o intercâmbio entre jovens talentos e artistas consagrados, oportunizando a grupos e artistas locais da periferia de se apresentarem em condições profissionais, ao lado de nomes consagrados. Em suas cinco edições anteriores tivemos 03 Festivais realizados na Torre de TV e 2 na Esplanada com uma média de público de 20.000 pessoas com ações sociais tais como, Oficinas com o grupo Cultural Afro Reagge , lançamento da primeira coletânea de Rap feminino no Brasil "Mulheres Guerreiras" e grafites feitos ao vivo e expostos nas galerias do Metrô DF. Em sua 6ª edição o Festival amadurece seu lado identitário e histórico, arquitetando uma programação repleta de brasilidade e empoderando artistas femininas e LGBTQ+ de diferentes regiões geográficas, etnias, gêneros e estilos dentro do hip hop. Além disso, as comemorações dos 50 anos do Hip Hop mundial e 40 no Brasil, inspiraram os envolvidos a deixar um legado para os participantes desta edição por meio do 2º Seminário Hip Hop do DF e Entorno.